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O papel geopolítico e geoeconômico do Brasil no mundo

  • Foto do escritor: Renata Duffles Andrade Amorim
    Renata Duffles Andrade Amorim
  • 11 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

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Imagem: Escola Educação


A geopolítica possuí um papel importante na atualidade, sendo responsável por associar e interpretar os fatos e acontecimentos ao desenvolvimento político dos países. Assim, existe uma comunicação entre a localização geográfica de cada Estado-nação e os acontecimentos históricos mundiais e como estes influenciam não só as políticas internas de cada país, como seu território e produto interno bruto (PIB).


Em decorrência da pandemia desencadeada pela COVID-19, a atual conjuntura política e econômica mundial irá sofrer alterações. Assim sendo, vamos abordar o cenário mundial antes deste acontecimento.


Atualmente, vemos um cenário político que está passando por grandes transformações, principalmente com o surgimento da China como uma potência político-econômica. Esta ascensão começa em 1980, quando o Governo chinês passa a investir em ciência e tecnologia, usando a educação como chave.


O crescimento e ascensão da China, impactou diretamente a geopolítica mundial, inserindo o mundo digital e os espaços econômicos sem fronteiras no mapa. No entanto, apesar da inegável importância da ciência e tecnologia para a geopolítica atual, o Brasil manteve-se fora destes avanços.


Apesar de existirem opiniões divergentes a respeito do assunto, as quais creem que a posição geopolítica brasileira possuía uma melhor chance de desenvolvimento durante a era Lula, houve pouco investimento na política interna do país, gerando um avanço mínimo no âmbito digital e no setor industrial.


Avançar tecnologicamente permite a otimização do trabalho, espaço e tempo de realização do serviço. Assim, incorporar e investir em tecnologia ajuda não somente no setor das indústrias, mas amplia a possibilidade de geração de empregos com o surgimento dos e-commerces.


Em decorrência da internet e da tecnologia, a velocidade com que as informações são transmitidas na atualidade é gigantesca, fazendo com que as percepções e cenários políticos sejam alterados com muito velocidade.


Assim, com um cenário político dinâmico, ou seja, em constante movimento, acompanhar as tendências mundiais passa a ser uma necessidade. Se um país não consegue acompanhar as mudanças globais, acaba preso a velhos modelos econômicos que não rendem e acompanham a política-econômica mundial.


Fazemos parte da era do conhecimento, onde a educação, a tecnologia e a inovação influenciam diretamente as economias mundiais. Desta forma, investir nestes campos de conhecimento deveria ser prioridade do governo. Apesar do cenário político-econômico analisado ser o de antes do advento da pandemia, é inegável a importância do investimento em ciência e tecnologia no combate a COVID-19.


Inclusive, os resultados mais avanços no estudo da doença estão sendo realizados na China. Assim sendo, para que um país seja inserido e faça-se notar no cenário geopolítico atual, é de extrema importância que este invista em educação, ciência e tecnologia.


Apesar do atual governo brasileiro ter uma relação de subserviência com os EUA, a China é uma parceira econômica do Brasil antiga e indispensável. Com isso, sendo a China a principal potência dessa nova era, para que o Brasil tenha um com desempenho geopolítico e geoeconômico, será necessário a manutenção da parceria com a China, não sendo possível sua inserção no cenário mundial em desacordo com a nova potência econômica.

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